Hidrogénio teve jornada ibérica virtual

“Portugal e o Alentejo apresentam condições muito favoráveis para a instalação de uma indústria de produção de hidrogénio verde com potencial exportador que será igualmente um catalisador de toda uma nova economia associada ao hidrogénio”, referiu o Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo(CCDRA), Roberto Pereira Grilo no decorrer da sessão.

Roberto Pereira Grilo referiu ainda no decorrer das Jornadas que :
Uma das vertentes de afirmação competitiva do Alentejo “assenta na qualidade ambiental e na importância da preservação do ambiente em estreita harmonia com as atividades produtivas da Região” entre as quais destacou aspetos como a circularidade, a bio economia sustentável e a aposta nas energias limpas, vetores que constituem “a Estratégica de Desenvolvimento Alentejo 2030 e Estratégia Regional de Especialização Inteligente do Alentejo no horizonte 2030”

Este Encontro virtual “O hidrogénio, vetor energético de desenvolvimento Socioeconómico do Sudoeste Ibérico” reuniu à volta da mesa diversos especialistas e agentes sociais e económicos relacionados com Sistemas de Interesses sobre a utilização do Hidrogénio. Contou com a participação, entre outros,  de  Roberto Pereira Grilo, Presidente da CCDRA; Guilherme Fernández Vara, Presidente da Junta da Extremadura; Beatriz Yordi Aguirre, Diretora de Mercados de Carbono na Europa e Internacionais da DG CLIMA; Antonio García Salas, Coordenador Sudoeste Ibérico em Rede; Victor Dordio, Diretor-geral da  ADRAL;   Paulo Brito, Professor Instituto Politécnico de Portalegre e Jesús Alonso Sánchez, Secretário Geral de Ciencia, Tecnología, Innovación y Universidad da Junta de Extremadura.

Na sua intervenção, Roberto Pereira Grilo expressou  ainda que, no que diz respeito ao Alentejo e neste contexto “os ativos estratégicos regionais incluem a Área portuária, industrial e logística de Sines, que prossegue uma trajetória de investimento em que se destacam novos projetos portuários (expansão do terminal XXI e novo terminal Vasco da Gama), e um polo de produção de gases renováveis, como o hidrogénio verde, com recurso à energia fotovoltaica”.

A estratégia regional de especialização inteligente do Alentejo,  disse: “propõe como um dos domínios de especialização a Energia e Mobilidade sustentáveis.

Este domínio compreende as múltiplas frentes da descarbonização da economia (em conformidade com os objetivos do Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050, vertidos no projeto de Plano Nacional Energia e Clima apresentado por Portugal à Comissão Europeia), dos novos investimentos no solar/fotovoltaico e no hidrogénio verde e da eficiência energética, também em matéria de comunidades energéticas, relativamente às quais legislação recente permite produção coletiva e regras para incorporação dos excedentes na rede”.